– A farinha produzida na comunidade de Recife, zona rural do município de Cafarnaum, avançou em qualidade e vai para o mercado com novas características, atendendo as exigências do consumidor. Os produtores acreditam no aumento da comercialização e maiores lucros –

DA REDAÇÃO I Cultura&Realidade

E não mais que de repente, um produto que era bom, foi transformado para melhor. “Estamos bastante esperançosos com os resultados. Aprendemos novas técnicas de manejo da produção e principalmente no fabrico. A farinha ficou bem melhor e se a gente conseguir implantar tudo que foi ensinado, vamos aumentar a produção, melhorar as vendas e com isso, ter mais lucro”. Avaliou o produtor Joelson Genoveva dos Santos, 39, que participou da formação realizada na comunidade de Recife, zona rural do município de Cafarnaum, pelo Senar, por meio do SINPRI – Sindicato dos Produtores Rurais de Irecê.

A Diretora de Agricultura da prefeitura local, Nanda Bastos, ficou bastante satisfeita com os resultados. “Acreditamos na formação do Senar, que através do SINPRI, tem realizado um extraordinário trabalho na região de Irecê, implementando nova mentalidade de gestão das propriedades rurais e métodos de produção. Esta formação em Recife, vai gerar bons resultados para os nossos produtores”, pontuou a demandante do curso.

Com o tema “Plantio e manejo da cultura de mandioca”, a formação aconteceu por três dias e atendeu 15 produtores familiares. Mediado pela a agrônoma Elionara Silva Souza (Nara), consultora do Senar, a formação contou passou aos participantes conteúdos teóricos, no primeiro dia, e foi a campo. Em uma propriedade rural, trabalhou as bases de cálculos da produção por área plantada e novos tratos culturais que podem favorecer na redução de mão de obra e aumento da produtividade, a partir do manejo e colheita adequados.

Fruto de diagnóstico prévio com turma, Nara intensificou a formação na principal necessidade do grupo, “com foco na pós colheita, visando a produção de uma farinha de melhor qualidade, de acordo com as exigências do mercado, que procura por um produto fabricado com técnicas adequadas de higiene, bem torrada e saborosa”, disse a consultora.

No decorrer do curso, os treinandos tiveram a oportunidade de fazer tudo na prática, todo o processo produtivo. “E por fim, verificamos que o resultado poderá elevar a qualidade do produto, proporcionando à ocupação de um lugar no mercado de modo mais eficaz, onde, atualmente, está sendo preenchido por farinha vinda de municípios de outras regiões. Com a melhor qualidade e produtividade, teremos como consequência o aumento da renda e melhoria na qualidade de vida dos produtores locais”, concluiu Elionara.

Os produtores de mandioca participantes fazem parte do grupo que recebe assistência técnica, sendo acompanhado por Mateus Martins, com supervisão de Tiago Brandão, por meio do Sindicato Rural de Irecê, via convênio Faeb, Senar, Ministério da Agricultura, pelo programa Agronordeste.